Alcides Cardoso questiona aditivo de R$ 6,7 milhões na obra do Parque Eduardo Campos: “Parque já está R$ 13 milhões mais caro para o pagador de impostos do Recife”
O líder da oposição na Câmara do Recife, vereador Alcides Cardoso (PSDB), questionou, nesta quarta-feira (13), um aditivo feito ao contrato da obra do Parque Eduardo Campos, no valor de R$ 6,7 milhões, aumentando em 10,85% o custo do contrato da construção, que era de R$ 62,2 milhões, passando para R$ 68,9 milhões. Considerando que a empresa escolhida pelo Gabinete de Projetos Especiais da Prefeitura ofereceu inicialmente um valor R$ 5,6 milhões acima de outra, numa licitação questionada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), a obra do Parque já está R$ 12 milhões mais cara para os recifenses.
Foto: Phillipe Jonathan/Divulgação |
Na tomada de providências, o parlamentar decidiu enviar um ofício ao TCE-PE sobre a obra da gestão do prefeito João Campos (PSB), que está sendo executada no terreno do antigo Aeroclube, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. Na Corte de Contas, o relator das ações sobre a obra do parque é o conselheiro Marcos Loreto.
No documento, também consta o questionamento do vereador sobre os R$ 20 milhões já gastos na construção, informado no próprio Portal da Transparência do município. Para reforçar a sua fala, o parlamentar apresentou imagens de drone da obra que, segundo o oposicionista, contrastam com o que já foi pago pela Prefeitura, que prometeu entregar o parque no segundo semestre de 2024. Apesar de R$ 20,2 milhões já terem sido liquidados, a execução física do Parque, conforme as imagens aéreas, demonstra apenas a terraplenagem do local e poucas estruturas físicas de concreto iniciadas.
“Esse aditivo de mais de seis milhões de reais precisa ser bem explicado pela gestão do prefeito João Campos, ainda mais quando as imagens de drone feitas pelo nosso mandato na obra do Parque Eduardo Campos nos fazem questionar como já foram gastos vinte milhões na sua execução se o que nós vemos é mais areia do que algo construído. E se não bastasse isso, vem logo um aditivo desse. Essa obra precisa sair de acordo com o prazo contratado, mas sem causar prejuízos aos cofres do município. Afinal, quem paga a conta no final é o recifense”, disse Alcides Cardoso.
Em outubro, o trabalho de monitoramento da obra feito pelo líder da oposição, expôs que antes de ser anunciada por João Campos, a obra do parque já havia tido gastos de R$ 6,1 milhões exclusivamente com a locação de equipamentos como retroescavadeiras e veículos inerentes à obra. Na oportunidade, o parlamentar também solicitou o acompanhamento da obra ao TCE.
No documento, também consta o questionamento do vereador sobre os R$ 20 milhões já gastos na construção, informado no próprio Portal da Transparência do município. Para reforçar a sua fala, o parlamentar apresentou imagens de drone da obra que, segundo o oposicionista, contrastam com o que já foi pago pela Prefeitura, que prometeu entregar o parque no segundo semestre de 2024. Apesar de R$ 20,2 milhões já terem sido liquidados, a execução física do Parque, conforme as imagens aéreas, demonstra apenas a terraplenagem do local e poucas estruturas físicas de concreto iniciadas.
“Esse aditivo de mais de seis milhões de reais precisa ser bem explicado pela gestão do prefeito João Campos, ainda mais quando as imagens de drone feitas pelo nosso mandato na obra do Parque Eduardo Campos nos fazem questionar como já foram gastos vinte milhões na sua execução se o que nós vemos é mais areia do que algo construído. E se não bastasse isso, vem logo um aditivo desse. Essa obra precisa sair de acordo com o prazo contratado, mas sem causar prejuízos aos cofres do município. Afinal, quem paga a conta no final é o recifense”, disse Alcides Cardoso.
Em outubro, o trabalho de monitoramento da obra feito pelo líder da oposição, expôs que antes de ser anunciada por João Campos, a obra do parque já havia tido gastos de R$ 6,1 milhões exclusivamente com a locação de equipamentos como retroescavadeiras e veículos inerentes à obra. Na oportunidade, o parlamentar também solicitou o acompanhamento da obra ao TCE.
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