O líder da oposição na Câmara do Recife, vereador Alcides Cardoso (PSDB), apontou, em discurso na reunião ordinária desta terça-feira (5), um atraso de sete meses na execução da obra do sistema viário da Ponte Monteiro-Iputinga, que pode inviabilizar a liberação da circulação de veículos na ponte no início do ano que vem, como prometido pelo prefeito João Campos (PSB).
Foto: Phillipe Jonathan/Divulgação |
Segundo o parlamentar, a implantação do sistema que fará a ligação da ponte às Avenidas 17 de Agosto, no bairro do Monteiro, e Maurício de Nassau, no bairro da Iputinga, só avançou 16% na sua realização, enquanto que pelo cronograma da construção, já deveria estar na metade da sua execução. O oposicionista utilizou imagens de drone para questionar a gestão municipal sobre o atraso na obra e reforçou a cobrança do habitacional destinado a uma pequena parte das famílias da Comunidade Vila Esperança-Cabocó afetadas pelas desapropriações para a obra.
“Apesar da Prefeitura dizer que já tem 90% do projeto pronto e que será entregue no início do ano que vem, essa é a situação: Como vocês podem ver pela imagem do drone, quase 12 anos depois de iniciada e com um custo que já vai em R$ 109 milhões, a situação da obra é essa: embora a parte central, o miolo, esteja muito evoluído, hoje a ponte não leva nada a lugar nenhum. O fato é que a obra que liga a ponte ao sistema viário está muito atrasada, com metade do prazo já vencido, a obra só avançou 16% na sua execução, quando já deveria estar em 50%”, disse Alcides Cardoso.
A obra da Ponte Monteiro-Iputinga foi iniciada ainda no final da gestão do ex-prefeito João da Costa (PT) e deveria ter sido entregue em 2014, no primeiro mandato do ex-prefeito Geraldo Julio (PSB), que adiou o prazo para março de 2015. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) chegou a julgar irregular auditoria especial sobre a obra. A construção foi retomada por João Campos em outubro de 2021, prometendo a entrega para outubro de 2023.
A construção da ponte consumiu R$ 43,5 milhões e deve ser concluída, de acordo com o prazo atual do contrato, no próximo dia 30 de dezembro. Já a obra do sistema viário tem um valor inicial contratado no valor de R$ 45,7 milhões e o prazo de execução vai até o dia 17 de junho de 2024.
“Infelizmente, a única obra de porte para melhorar a mobilidade da nossa cidade, que tem o pior trânsito do Brasil, precisa ganhar um novo ritmo para virar realidade e também tratar de forma justa e com responsabilidade a questão das desapropriações e resolver a questão do habitacional. O pior é que o impacto na mobilidade, que seria um em 2012, já será outro, menor agora, uma década depois. Faço aqui a cobrança para que a gestão explique esse atraso no cronograma e que apresente à população um prazo real para que tenhamos a ponte funcionando para melhorar a nossa mobilidade”, afirmou o vereador.
“Apesar da Prefeitura dizer que já tem 90% do projeto pronto e que será entregue no início do ano que vem, essa é a situação: Como vocês podem ver pela imagem do drone, quase 12 anos depois de iniciada e com um custo que já vai em R$ 109 milhões, a situação da obra é essa: embora a parte central, o miolo, esteja muito evoluído, hoje a ponte não leva nada a lugar nenhum. O fato é que a obra que liga a ponte ao sistema viário está muito atrasada, com metade do prazo já vencido, a obra só avançou 16% na sua execução, quando já deveria estar em 50%”, disse Alcides Cardoso.
A obra da Ponte Monteiro-Iputinga foi iniciada ainda no final da gestão do ex-prefeito João da Costa (PT) e deveria ter sido entregue em 2014, no primeiro mandato do ex-prefeito Geraldo Julio (PSB), que adiou o prazo para março de 2015. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) chegou a julgar irregular auditoria especial sobre a obra. A construção foi retomada por João Campos em outubro de 2021, prometendo a entrega para outubro de 2023.
A construção da ponte consumiu R$ 43,5 milhões e deve ser concluída, de acordo com o prazo atual do contrato, no próximo dia 30 de dezembro. Já a obra do sistema viário tem um valor inicial contratado no valor de R$ 45,7 milhões e o prazo de execução vai até o dia 17 de junho de 2024.
“Infelizmente, a única obra de porte para melhorar a mobilidade da nossa cidade, que tem o pior trânsito do Brasil, precisa ganhar um novo ritmo para virar realidade e também tratar de forma justa e com responsabilidade a questão das desapropriações e resolver a questão do habitacional. O pior é que o impacto na mobilidade, que seria um em 2012, já será outro, menor agora, uma década depois. Faço aqui a cobrança para que a gestão explique esse atraso no cronograma e que apresente à população um prazo real para que tenhamos a ponte funcionando para melhorar a nossa mobilidade”, afirmou o vereador.
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